Há algum tempo eu estive um pouco parado, sem vontade de produzir, com uma certa depressão artística, comum a maioria de nossa classe.
Os motivos foram vários , mas posso citar um em especial.
Me parecia que tudo já fora criado experimentado e nada mais de novo poderia ser feito e por isso meu esforço em criar perdera o sentido, nessas horas temos amigos e conversei com vários, alguns até com o mesmo problema que eu a mesma dor, mas sempre tem aqueles que relutam em se entregar.
Seguindo conselho dos mais velhos fui pro corredor, encarar meu medo me encontrar...
...e então deparei com essas maravilhosas obras enviada por uma amiga, um tema antigo, uma nova visão; renasci.
Como podem ver a genialidade no refazer o que ja foi exaustivamente feito de maneira a parecer algo completamente novo é que dá ao artista o gosto pelo trabalho, a razão de sua continuidade, sua existência quase ociosa justificada.
Manuel Vilariño, assina essas maravilhosas e estupendas obras aqui expostas (Natureza morta). Um obrigado a você, meu amigo desconhecido seu trabalho estará norteando minhas obras me ensinando que o novo está dentro de mim e não nos meus med
os, a inercia causada pelos mesmos foi exorcizada por você, quando crescer serei igual a você!
2 comentários:
"Na natureza nada se perde e nada se cria, tudo se transforma" Lavorsier
Não haveria de ser diferente a natureza humana. Um aspecto positivo do nosso inconformismo é nos levar a voar qdo não temos asas, e reeditarmos o que parecia perfeito. Mas já te aconteceu também de ouvir nova versão de uma música e não gostar, e isso evidenciar como a primeira é ótima? O aluno que superou o mestre foi um bom aprendiz e é motivo para seu orgulho!
Você e seus comentários edificantes, obrigado vitória! Como sempre, só tenho elogios pra ti.
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